Alguns de vós já se viram, decerto, no final de um extenuante dia de trabalho, a dar dezenas de voltas ao quarteirão para conseguirem um espaço para estacionar a viatura. Ou porque simplesmente não as há, seja pela zona onde moram cujos edifícios não as contemplam, dada a exponencial taxa de ocupação, face aos lugares nas imediações, ou porque tiveram de abdicar da dita, pois tomara, às vezes, haver verba suficiente na conta ao final do mês para pagar o empréstimo à habitação – e mesmo o do próprio carrinho – ao banco, quanto mais ter uma dita garagem associada a tão elevado encargo!
Outra enorme dor de cabeça é quando se sai para os sítios mais ‘in’ das grandes urbes e então se forem como eu que sou esquisito como tudo! Não há cá aquela máxima de “qualquer buraquinho serve”. O meu amigo Eduardo goza comigo, dizendo que eu, para estacionar, tenho que ter um espaço adequado, alcatifado, bem arejado e com luz suficiente, etc etc. Dou quinhentas voltas como o cão, mas levo a água ao meu moinho, às vezes sabe-se lá quão longe…
Mas há quem não tenha dessas preocupações, como comprovam os exemplos abaixo. O primeiro destina-se às grandes urbes, ou eventualmente a zonas de escritórios, industriais ou comerciais (shoppings), os outros dois têm como ‘target’ clientes individuais que não prestam grande atenção às carteiras.
“Smart Parking” é o nome da proposta da ParkPlus Thailand, entre outras soluções também implementadas noutras zonas, sendo demonstrativo de como na Tailândia já se arranjou modo de lidar com este flagelo:
Já a empresa suíça Cardok arranjou uma solução para os que têm mais do que um automóvel na família e que não querem estragar a relva e/ou transformar o jardim frente à vivenda numa plantação de viaturas:
Finalmente este último é para os que têm contas bancárias sobredimensionadas, e que gostam de estacionar os seus “mais-que-tudo”, no valor de muitos milhares de euros/dólares, à frente da sala de estar, mesmo que morem… num 30º andar!
Tão distinto edifício chama-se Hamilton Scotts e fica em Singapura (Malásia). Não tem ar de ser muito em conta… enfim!
Esta semana é tudo! Sim, estou a poupar caracteres para futuros textos. É que o meu Trendy Boss e alguns dos meus leitores dizem que, às vezes, me estendo em demasia nos conteúdos. Mas que hei-de eu fazer? As letras saem-me pelas pontas dos dedos...
Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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